Numa assembleia bastante discutida, a categoria deliberou pelo fim do movimento paredista condicionado as negociações relativas ao atendimento prioritário a pauta já apresentada pela categoria de acordo com a disponibilidade orçamentária, discussão de uma pauta não financeira (remoção, condições do trabalho, entre outros), dias parados, arquivamento das representações feitas contra servidores, com rediscussão das negociações a partir do fim do primeiro quadrimestre (abril/2016).
A categoria, mesmo com a ausência de condições financeiras concretas, mas madura e consciente com o momento político e orçamentário vivenciado pelo TJES devido a ingerência pelo governo do Estado entendeu por finalizar o movimento, mas não a luta por seus direitos.
Os servidores esperam que as negociações sigam dentro do encaminhado com a corregedora do CNJ, ministra Nancy Andrighi, e que o TJ dê prioridade aos seus pleitos. Veja nota na íntegra aqui.
Os trabalhadores deixaram claro que a decisão de hoje não significa um retrocesso, mas sim um voto de confiança no diálogo efetivo e demonstraram disposição para novas lutas caso os compromissos não sejam cumpridos.
A assembleia deliberou que o movimento terá seu fim a partir da próxima quarta-feira, 16 de março, prazo dado para negociar com a administração do TJES sobre a publicação de ato que oficializará o retorno às atividades e a formação de comissão para as negociações.
Cientes da importância da luta vivenciada até o momento, os trabalhadores saíram conscientes de que seu futuro à luta pertence.