Greve dos servidores do Judiciário completa 4 meses

Nesta semana, a greve dos servidores do Poder Judiciário completa quatro meses. Deflagrada no dia 6 de outubro de 2015, o movimento vem se superando a cada dia na busca do atendimento das reivindicações da categoria e na luta pela garantia os direitos dos trabalhadores do Judiciário Capixaba.

Ao longo destes 120 dias de mobilização, a categoria sofreu diversas tentativas de enfraquecimento do movimento, além das várias tentativas de negociação, por parte da diretoria do Sindijudiciário, com a antiga Presidência do TJES.

Durante a trajetória do movimento paredista foram realizadas inúmeras ações de mobilização da categoria, entre elas, os buzinaços contra o auxílio-moradia, panfletagens e concentrações diárias em frente ao Tribunal de Justiça, na Enseada do Suá. Canais de interlocução com a sociedade também foram criados, permitindo assim que a população capixaba tomasse ciência das dificuldades e injustiças enfrentadas pelos servidores da Justiça do Espírito Santo. 

Passados mais de três meses de paralisação, canais de negociação foram abertos com o novo presidente do TJES, desembargador Annibal Rezende de Lima que, após uma visita de cortesia no dia 10 de dezembro do ano passado à sede do Sindijudiciário, fez uma pequena reunião com a diretoria do Sindicato onde lhe foi solicitada a criação de uma Comissão de Negociação para tratar com o Sindicato de uma pauta mínima de reivindicações.

No dia 26 de janeiro de 2016 a primeira reunião de negociação foi realizada com a nova Administração do TJES. No entanto, nada foi resolvido e nenhuma proposta da categoria atendida.

Por hora, oSindijudiciário está solicitando uma nova reunião com a direção do Tribunal para entregar proposições de contingenciamento de gastos e, ainda, negociar questões administrativas como a não compensação das horas; arquivamento de todos os processos administrativos abertos contra os servidores em razão da greve; suspensão dos prazos do Código de Normas para fins de cumprimento de mandados até a regularização do montante expedido e uma pauta mínima de greve que já foi entregue ao presidente do TJES.

Conforme definido em assembleia no último dia 27/01, a greve continua. São quatro meses de luta diária, resultando em muita união e fortalecimento da categoria, que vem se mantendo firme na luta por direitos.

Uma nova assembleia geral dos servidores está marcada para o dia 19 de fevereiro, onde a manutenção da paralisação será reavaliada.

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