UM OLHAR SOBRE O JUDICIÁRIO CAPIXABA

Resposta enviada ao jornalista Vitor Vogas, do jornal A Gazeta.

Acompanhando a matéria publicada em sua conceituada coluna Praça Oito, em 06/05/2018, causou-nos estranheza a distorção de algumas informações ali divulgadas.

Como representante da categoria dos servidores do PJES, o Sindijudiciário se vê na obrigação de trazer os números oficiais do TJES para que a população capixaba tenha conhecimento deles, os quais podem ser acessados por meio do site do TJES e/ou JUSTIÇA EM NÚMERO, do CNJ.

Para tanto, gostaríamos que a esses esclarecimentos fossem dados por você, jornalista imparcial e comprometido com a divulgação da boa informação, o mesmo destaque à matéria citada.

O número de unidades judiciárias existentes no TJ é 313 e o de juízes 311. Portanto, acreditamos ser um dado equivocado a divulgação de 50 comarcas sem magistrados.

Na verdade, a grande defasagem existente hoje no TJ é a de servidores concursados, tais como: Analista Especial – 21; Analista Judiciário – 362; Psicólogos – 16; Serviço Social – 16; Oficiais de Justiça – 69.

Outro exemplo de carência de servidores do TJ está na Secretaria de Tecnologia e Informação. Apesar de ser uma unidade imprescindível ao bom funcionamento do parque tecnológico da instituição, apresenta atualmente uma escassez de 84 servidores.

A redução da força de trabalho no TJ traz como consequência a sobrecarga de trabalho sobre os servidores. Muitos adoecem constantemente, pois se esforçam, de forma heroica, para manter o bom funcionamento da justiça do Estado. Prova disso tem-se no CNJ quanto à produtividade dos servidores do Estado do Espírito Santo, que os avaliou entre os mais produtivos do País.

Portanto, diante do que foi exposto, pode-se afirmar que, nesses tempos de orçamento limitado, o TJES tem como maior desafio pela frente a elaboração de uma política de gestão de pessoas que promova uma valorização maior de seus servidores.

Confira a coluna Vitor Vogas, do jornal A Gazeta de 06/05/2018 aqui.

A Diretoria

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