SINDICATO DENUNCIA INCONSISTÊNCIAS NOS CÁLCULOS DO PLANO DE SAÚDE E PROTESTA CONTRA VALORES IRREALISTAS

Em um exercício de futurologia alarmante, o Desembargador Presidente Samuel Meira Brasil Júnior sugeriu que o custo do projeto do plano de saúde poderia alcançar o exorbitante valor de R$107.000.000,00 (cento e sete milhões de reais). Este valor contrasta fortemente com os cálculos do SindjudES, que, mesmo no pior cenário – considerando cônjuges e dependentes para todos os titulares, sejam eles ativos, inativos ou comissionados – estima um custo de R$68.000.000,00 (sessenta e oito milhões de reais) (CLIQUE AQUI). Desses, R$44.000.000,00 (quarenta e quatro milhões de reais) já estão previstos no orçamento deste ano.

A discrepância gritante nos valores apresentados pelo Desembargador só seria alcançada, segundo a proposta do sindicato, em um período de meia década, ou seja, cinco anos. E isso ainda em uma projeção conservadora, que desconsidera a perda de benefícios para dependentes acima de 24 anos a cada ano.

Vale ressaltar a contradição flagrante nas declarações do Presidente do TJES, que afirma não dispor da informação do número real de dependentes de cada servidor. Isso, apesar do recente recadastramento anual em que os servidores foram obrigados a informar, em uma aba específica, o número e os dados de seus dependentes.

Quanto à atualização dos auxílios, o Presidente reservou um valor irrisório de R$4,20 (quatro reais e vinte centavos) por dia para alimentação. Já na proposta para atualização da tabela do auxílio saúde, os valores variam de R$26,72 (vinte e seis reais e setenta e dois centavos) a R$159,70 (cento e cinquenta e nove reais e setenta centavos), dependendo da faixa etária.

Indignados com a aprovação das minutas, os servidores presentes ao Pleno do TJES se retiraram em protesto e decidiram manter-se mobilizados. A categoria exige que o Presidente atenda aos pleitos legítimos de inclusão dos dependentes no plano de saúde.

É hora de questionar e lutar contra essas contradições e valores irrealistas. Nossa saúde e nossos direitos não podem ser tratados com tanto descaso!

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