Servidores do Judiciário fazem greve de zelo

Numa assembleia superlotada, realizada no auditório da Corregedoria da Justiça na tarde desta quarta-feira (28), os servidores, em greve desde o dia 06 de outubro, decidiram manter o movimento paredista.

A partir desta quinta-feira (29), os trabalhadores da Justiça capixaba mudam a organização do formato da paralisação que, agora, passa a ser uma greve de zelo. Para evitar procedimentos diferenciados, o Sindicato orienta que os servidores sigam à risca o Código de Normas do Poder Judiciário (clique aqui).

Em cumprimento à decisão da desembargadora relatora proferida, segunda-feira (26), nos autos do processo 0025910-11.2015.8.08.0000, os servidores cumprirão rigorosamente o horário de trabalho, respeitando os percentuais de contingenciamento, atendendo aos casos de urgências explicitados nos despachos dos juízes.

Participaram da assembleia desta quarta-feira, representantes das Comarcas do Estado. Muitos outros trabalhadores não puderem comparecer, porque já estavam cumprindo os plantões determinados pela decisão da desembargadora. Entretanto, estes servidores foram lembrados pelos colegas. 

O Sindijudiciário vai recorrer desta decisão da desembargadora Elizabeth Lordes. O Sindicato, através do Conselho estadual de Direitos Humanos, também vai denunciar à Organização Internacional do Trabalho (OIT) os desmandos e a forma desigual que a direção do TJES dispensa aos seus servidores.

Canal de Negociação

A Amages, a partir de seu presidente, está tentando junto à direção do TJES a abertura de um canal de negociação para que o impasse entre Administração e servidores seja solucionado. Segundo informações, existe um grupo de desembargadores empenhados na busca de uma solução.

O Sindijudiciário espera que no início da próxima semana as conversas evoluam para uma mesa de negociação.

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