O arquivo onde são guardados os processos e documentos físicos do TJES (ES-010, KM 4 – Jardim Limoeiro Serra – ES, 29164-140) enfrenta um grave problema de segurança e armazenamento. Situado em um ambiente inadequado, este espaço está vulnerável a riscos sérios, como deterioração, proliferação de pragas e contaminação. A condição “insalubre” do local não apenas compromete a integridade dos documentos, mas também coloca em risco a saúde dos servidores e terceirizados, que tem contato com papéis sujos ou mofados.
Essa desorganização não deve ser ignorada. A deterioração dos processos e documentos pode resultar na perda de informações cruciais, prejudicando a eficiência do sistema judiciário e o acesso à justiça.
Causa ainda mais perplexidade o contrassenso de uma instituição que se orgulha de sua modernização, de seus projetos de inovação tecnológica e da suntuosidade de algumas unidades judiciárias, mas que mantém, em total descompasso com esse discurso, setores essenciais em condições precárias e indignas de trabalho.
É incoerente que o mesmo Tribunal que anuncia avanços digitais e reformas estruturais conviva com ambientes degradados, insalubres e desorganizados, onde repousa a memória documental da Justiça capixaba.
Diante desse cenário alarmante, o SindjudES já encaminhou ofício ao TJES e acionou os órgãos competentes, solicitando providências imediatas. O sindicato defende que seja implementado um programa de digitalização dos processos e documentos arquivados, medida capaz de garantir maior segurança, preservação e agilidade no acesso às informações.
Preservar a informação e proteger a saúde física dos servidores que trabalham no local são prioridades que não podem ser negligenciadas. É hora de agir, garantindo um ambiente de trabalho saudável e a integridade dos documentos que sustentam a justiça.
