Os servidores foram surpreendidos com o anúncio de um abono no valor de apenas R$ 1.000,00, quantia que não reflete a realidade enfrentada por aqueles que trabalham além de suas cargas horárias devido à falta de mais de 300 nomeações necessárias. A substituição de servidores efetivos por estagiários compromete a qualidade dos serviços e intensifica o adoecimento dos trabalhadores, enquanto o Tribunal de Justiça destina mais de R$ 80 milhões em verbas indenizatórias para a magistratura, evidenciando um tratamento desigual na alocação do orçamento (verbas indenizatórias e recursos humanos).
Diante desse cenário, o SindjudES continua dialogando com a gestão do TJES para que o abono seja concedido no valor de R$ 5.000,00, proposta já demonstrada como viável. Essa medida não é apenas uma questão financeira, mas também de valorização e justiça para os servidores da ativa, que sustentam o sistema judiciário, além de compensar, principalmente, as perdas inflacionárias dos servidores inativos e dos pensionistas. O orçamento deve ser distribuído de forma justa, reconhecendo o esforço de todos os profissionais que compõem o Judiciário.
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